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quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Assim na terra como no céu




Canalizado por A Mónada
19.11.2014

No Céu, o Campo da Energia Universal onde todo o potencial é Uno e o Amor é abundante existe tudo o que o Homem precisa aprender e Ser. Porém ao encarnar ele sente-se desligado desta Fonte que Tudo É, esquece-se de onde veio e permite-se sentir-se isolado e muitas vezes a parte de todos aqueles que são seus semelhantes e da Vida em geral.

Quando Jesus invocando o Pai nos pediu para que fizemos a Sua vontade assim na Terra como no Céu, queria efetivamente que nos recordássemos antes de mais, de que somos Vida emanada do Pai pelo que, enquanto criadores, tal como Ele, construíssemos aqui na Terra o mesmo sentir UNO de AMOR e LUZ como o que existe no Céu.

Ao encarnarmos viemos amnésicos não só relativamente às nossas experiências anteriores no mundo das formas, como também perdemos esta sensação de pertença, de união com toda a Vida deste planeta. Tornamo-nos egoístas, egocêntricos, inconscientes dos malefícios que a nossa ambição e ganância desmedidas provocam. Mais de 90% da riqueza e dos recursos que Deus nos atribuiu ao alocar o terceiro planeta do sistema solar à vida humana, estão na mão de cerca de 10% de seres humanos mais ricos. A espécie humana tornou predominante e impensante na medida em que inibe que as outras formas de vida possam igualmente coexistir e evoluir.

Esquecemo-nos por completo que o Planeta é de todos e de toda a Vida que alberga, mas tem recursos finitos. Ele foi constituído como o planeta escola, único capaz de albergar a vida consciente nas dimensões da matéria.

Para além desta consciência Planetária e Universal, acabamos por perder também o contato com a nossa alma que é por excelência o elo de ligação entre o Céu e a Terra e por isso temos muita dificuldade em recriar o Céu na Terra como é a Vontade do Pai. Sentimo-nos muito sós mesmo vivendo nas multidões que constituem as nossas cidades, nalguns casos tornamo-nos eremitas mesmo num mundo onde a comunicação está extremamente facilitada.

Só há raros momentos em que somos capazes de ser solidários, e aí voltamo-nos a sentir bem e protegidos, por aqueles que partilham algo em comum conosco: a nossa família, a nossa cidade ou região, o nosso país. Mas normalmente não vamos muito mais além, por mais globalizadas que estejam os meios de informação.

Quando nascemos arriscamos, temos a coragem de assumir a vida, aprendemos a equilibrar-nos enquanto caminhamos, somos empreendedores e queremos conquistar por escolha própria o nosso próprio espaço junto dos demais. Mas logo começam a surgir os medos, os constrangimentos sociais, a ilusão dos sentidos em função do sentir do Ser e deixamos de viver a vida.

Também aqui devemos ser na Terra como no Céu, ganhar consciência da nossa essência Divina, de que só nós, somos responsáveis pela realidade em que vivemos e manifestamos o nosso Amor.

Mas será que conseguimos? Que somos capazes?

Só há um caminho para isso, ver e sentir como é no Céu e replicar aqui na Terra com o mesmo sentir de pertença, de compaixão, de solidariedade, de respeito, de partilha, de igualdade, de liberdade e sobretudo de AMAR e sentirmo-nos sempre muito AMADOS, pois todos somos UM.

Fiquem bem

A Mónada

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