Sofrer
por sofrer não significa crescimento e evolução, a dor é um instrumento de
proteção e preservação do espírito.
A dor é um chamado para a necessária revisão dos nossos passos. Muitas culturas
religiosas divulgam uma visão distorcida da função da dor e do sofrimento
humano, afirmando a necessidade de “resgate espiritual” dos erros cometidos
nessa vida ou em vidas passadas, através da dor e do sofrimento.
Essas culturas acreditam que Deus sente satisfação em
castigar seus filhos, por simples rigor e sentimento de vingança. Que absurdo!
É claro que existe a lei da causa e efeito ou da ação e reação, para reeducar
os espíritos, convidando as almas à uma revisão criteriosa de pensamentos,
concepções e atitudes.
Deus é amor!! É Pai! Não deseja o sofrimento de seus filhos, mas não impedirá
que cada um colha aquilo que plantou, para que amadureça e desperte para o
caminho do bem.
Diante
do sofrimento devemos perguntar: por que estou sofrendo? Que aspecto de minha
personalidade, de meus pensamentos, sentimentos, crença e atitudes devo
modificar, sabemos que não há causa sem efeito, se sofremos é que algo fizemos
de negativo e esse algo ainda está em nós, estamos doente espiritualmente, logo
alguma coisa precisa ser modificada dentro de nós, em nossa conduta para
alcançarmos a saúde e o equilíbrio.
Até hoje vemos a doença como algo apenas negativo, como algo que subitamente
nos ataca e desorganizar nossa vida.
Colocamo-nos sempre com vítimas do destino e esperando
que o médico nos cure de fora para dentro.
A doença deve ser encarada como uma oportunidade de reflexão e reorganização,
assumimos assim a responsabilidade por termos adoecido, nos dando tempo para
pensar e questionar pontos importantes de nossa conduta e pensamentos que nos
levaram a adoecer. Quanto mais grave é a doença mais profunda é nossa reflexão.
Então resumindo tudo que foi dito :
A
dor é um convite ao tratamento;
A
Fé é a consciência da necessidade dele;
O
Amor o medicamento poderoso para cura desejada, a cura interior.
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