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quarta-feira, 23 de abril de 2014

O Todo e o Um

O TODO E O TUDO
Dizem que somos feitos à imagem e semelhança de Deus; portanto, somos o Todo em uma sucessão infinita de aspectos. Consequentemente, temos dentro de nós todas as possibilidades daquilo que chamamos de ‘bem’ e de ‘mal’.
Através da ilusão provocada por nossos sentidos, percebemos e reagimos ao mundo dentro de uma visão dualística: bem e mal, bonito e feio, certo e errado, podendo nos manifestar com qualquer aspecto da nossa totalidade, claro ou escuro, luz e sombra, santo ou pecador…
Mas, na realidade não somos pecadores a caminho da santidade, nem homens maus que se tornarão bons: sendo um ‘Todo’, no pecador já existe o santo; no sofredor, o redimido; no mentiroso, o verdadeiro; no mesquinho, o generoso. Quando abdicamos da hipnose da dualidade, a compreensão de si e do outro se torna mais próxima, e o que vemos ilusoriamente como partes distintas e separadas, formam a unidade, que é a perfeição.
O nosso aprendizado é o de saber lidar com nossas infinitas possibilidades internas para realizar os nossos sonhos. A nossa evolução não consiste em viver na dualidade passando de um lado para o outro, mas sim em nos vermos – e ao outro – sem julgamento, simplesmente usando a compreensão: o terceiro elemento.
Essa é a verdadeira alquimia do Ser.


Por Ana Sharp



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