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quarta-feira, 16 de julho de 2014

A Voz da Nossa Mente


“Você já deve ter cruzado na rua com pessoas “doidas” falando sem parar, ou resmungando consigo mesmas. Isso não tem nada de diferente do que acontece com você e com outras pessoas “normais”, exceto que vocês não falam alto. A voz comenta, especula, julga, compara, desculpa, gosta, desgosta, etc. A voz não precisa ser relevante para a situação do momento, pois ela pode estar revivendo o passado recente ou remoto, ou ensaiando, ou imaginando possíveis situações futuras. Neste último caso, ela imagina sempre as coisas indo mal e com resultados desfavoráveis. É o que se chama de preocupação. Às vezes, essa trilha sonora é acompanhada de imagens ou “filmes mentais”.
Mesmo que tenha alguma relação com o momento, a voz será interpretada em termos do passado e construímos uma imagem totalmente distorcida. Não é raro que a voz se torne o pior inimigo de nós mesmos. Muitas pessoas vivem com um torturador em suas cabeças, que ataca e pune sem parar, drenando sua energia vital. Essa é a causa de muita angústia e infelicidade, assim como de doenças.”

Echart Tolle

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