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quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Inícios, Términos e Encerramentos


MENSAGEM DE JENNIFER HOFFMAN
19.08.2014
Algumas vezes, é preciso muito tempo, para que estejamos preparados para permitir que algo termine, mas, uma vez que achamos que estamos preparados, queremos avançar imediatamente. Concluímos com o velho e estamos preparados para novos inícios.

Mas eles nem sempre estão preparados para nós, ou não estamos tão preparados para eles, como achamos. Começamos a ver atrasos, coisas surgem, precisamos nos concentrar no que achamos que já concluímos, e ficamos frustrados. Não queremos mais estar neste espaço, estamos prontos para seguir em frente. Mas, será que estamos mesmo?

Estas “não conclusões”, os pequenos detalhes e situações irritantes que agora exigem a nossa atenção, parecem ser um desperdício de tempo, mas eles são realmente, uma parte importante de nossos novos inícios, porque eles estão onde constatamos tanto o encerramento, quanto o aprendizado final, que irão garantir que nossos novos inícios não incluam a energia do que queremos deixar para trás.

Eles são também o nosso “trunfo”, permitindo-nos permanecer um pouco presos, apenas no caso de precisarmos de uma desculpa ou oportunidade para mudarmos de idéia, se assim o quisermos.

Na década de 70, quando o divórcio se tornou mais aceito socialmente e as pessoas começaram a terminar os seus casamentos, elas eram aconselhadas a esperar alguns anos antes de se casarem novamente. Caso contrário, elas se arriscariam a se casar com o mesmo tipo de pessoa que elas tinham acabado de se divorciar.

Este foi um conselho sábio porque, como muitos descobriram, era verdade. Se elas não tivessem o tempo para fazer o seu trabalho de cura, para amarrar as pontas soltas em suas próprias vidas emocionais, elas iriam encontrar outro parceiro para ajudá-las com estas lições.

Ao invés de um novo começo, seu novo relacionamento seria um reflexo do velho e o que elas consideravam como um movimento para cima, era realmente um movimento lateral, porque elas não completaram o processo que era necessário para o verdadeiro encerramento.

Se não tivermos o tempo pra amarrarmos as nossas próprias pontas soltas, que sempre surgem para nós se elas fazem parte de nosso processo de encerramento, então nosso novo início se tornará um movimento lateral, e em vez de ascendermos para uma realidade mais gratificante e mais alegre, entraremos em algo que é muito similar ao que acabamos de sair.

Se tivéssemos o tempo para completarmos o processo final, amarrando as pontas soltas que se apresentam (e elas sempre surgem), então, nós criamos novos inícios a partir do encerramento e estamos livres e desembaraçados para entrarmos em uma nova realidade.

Sabemos que temos pontas soltas quando o nosso progresso não acontece rapidamente. A um nível inconsciente, criamos os nossos próprios bloqueios através dos atrasos, acidentes, dramas e eventos surpresa que parecem surgir do nada. Estes são lembretes da “velha” energia que precisa ser eliminada antes que os nossos novos inícios, que são realmente novos, possam acontecer.

A um nível consciente, fazemos preparações para os nossos próximos passos e fazemos o melhor para permanecermos focados neste resultado e pensamos que os atrasos são sinais de que não merecemos, na pior das hipóteses, ou que não estamos preparados para a mudança, na melhor das hipóteses.

A verdade se encontra entre os dois – estamos preparados para as mudanças, mas precisamos cuidar de nossas pontas soltas em primeiro lugar, para que o nosso movimento seja à frente e não lateral.

As pontas soltas servem a outro propósito, mais oculto. Elas nos dão o tempo e o espaço que precisamos para mudarmos de idéia. Podemos usá-las como uma desculpa útil e conveniente para nos impedir de avançar. Ou, podemos usá-las como uma maneira de atrasar uma mudança para a qual não estamos muito preparados, ainda que não estejamos felizes onde estamos.

Se decidirmos que não estamos preparados para a mudança, uma difícil ponta solta poderá ocupar a nossa energia o suficiente para atrasar esta mudança, indefinidamente.

Mas, se estivermos preparados para avançar, então, os atrasos irão nos ajudar a compreender como estamos cansados de estar neste espaço energético e nos obrigar a cuidar do que esteve nos mantendo neste espaço energético, definitivamente.

Por mais improvável que isto possa parecer, nós bloqueamos o nosso próprio progresso e interferimos, não importa o quanto queiramos um novo início.

Embora possamos estar focados nos próximos passos e novos resultados, nosso desejo inconsciente por algo diferente é o que cria a nossa consciência de nossas pontas soltas, o negócio inacabado que temos que enfrentar antes que tenhamos, final e completamente, terminado algo.

Então, em vez de lhes permitir que sejam lembranças frustrantes de nossas falhas, estamos em melhor situação quando cuidamos de nossas pontas soltas, para que o nosso encerramento seja genuíno e completo, e abrimos o caminho para que nossos novos inícios ocorram.

Por favor, respeite todos os créditos ao compartilhar
Tradução: Regina Drumond – reginamadrumond@yahoo.com.br

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