Canalizado por A monada
10.08.2014
Depois da Aceitação do Ser e do início da vivência do aqui e Agora, como forma de dominar a mente concreta e colocá-la a operar no momento em que ela se torna efetivamente necessária, é preciso religar o Ser ao seu Eu Superior.
O reencontro do Eu físico encarnado com o Eu Superior é um processo de fusão com o mais intimo que há na Integridade desse Ser. Afinal o Eu físico encarnado, em que cada pessoa se torna, é apenas uma centelha desse Eu Superior que existe no contexto do que TUDO É - DEUS. Quando se realiza esse reencontro é como se o Ser retornasse à sua morada original, ao seu LAR.
Para que o Ser vença a amnésia provocada por uma mente concreta obcecada e oprimida pelos inúmeros pensamentos quotidianos, que em cada momento se produzem no seu cérebro, é preciso que saiba como meditar.
O problema é que meditar é tão natural como o respirar, só que se esqueceu como o fazer. Está na hora de se relembrar como o fazer. Um criança medita muito mais facilmente que um adulto. E por quê?
Quando o Ser nasce não sabe falar, mas o seu cérebro está completamente funcional, no entanto falta-lhe o suporte informacional para que comece a processar pensamentos, como qualquer ser humano faz. Trata-se da linguagem, ou seja, o algoritmo que lhe permite associar rótulos (fonemas) às diversas formas que vê, cheira, saboreia, toca e ouve. Este processo de relação lógica leva a que o cérebro humano comece por fazer listas de registros (aprendizagem) entre a designação e o designado, ou seja, um conjunto de sons, e mais tarde carateres, ao que consegue percepcionar. É com esta simples lógica, conhecida dos programadores de inteligência artificial, hoje associada à robótica, que o Ser desenvolve a razão que o diferencia dos restantes animais.
Ora meditar é retornar à origem, afinal todas as pessoas sonham durante a noite usando essa primeira faculdade de associação e a linguagem que depois aprenderam. O mundo dos sonhos revela muito do que está inconsciente mas mantém-se inconsciente e muitas vezes depois de despertar o ser não se lembra de nada. Noutras ocasiões porém, sente que o seu sonho foi tão vivencial que quase parecia realidade, mas no entanto rapidamente o descarta, porque simplesmente não o entende.
Meditar é tornar essa forma de sonhar, consciente e muito real. É associar a vivência interior que flui de forma intuitiva, mas cheia de imagens, sons, sabores, emoções e ação à linguagem, que é o suporte da informação que o ser descodifica de forma consciente. É ter a plena consciência de todo este processo como forma de vivenciar a sua essência e a partir daí a toda a Consciência e Energia Universal (o Céu).
Para que tal seja possível, há que reduzir todas as formas de pensamento usuais, baseadas na linguagem egoica e diferenciadora, e entrar num outro nível de consciência e realidade que, por mero preconceito, julgamos irreal, mas que acabará por ser muito mais revelador do verdadeiro Ser.
Aprender a Meditar, ou melhor, reaprender a Meditar corresponde ao retorno à essência espiritual, à capacidade de cada um voltar a ser um criador, uma verdadeira manifestação de Deus no mundo das formas e da materialidade. É cocriar com Deus, esse mesmo mundo em que vives.
Se todos vivessem em união com o seu Eu Superior, seguramente toda a Terra seria uma Nova Gaia, plena de Vida de AMOR e LUZ.
É para aí que todos caminham no seu despertar...
Fiquem bem.
A Mónada
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